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A LUTA PELO PODER NOS RELACIONAMENTOS

Ao falamos sobre “o poder”, referimos a dominância, de uma pessoa se sobrepor a outra.

No caso, são alguns casais que “derrubam” o parceiro, colocando em evidencia seus pontos fracos. Um acaba inferiorizando o outro. Podendo ser visto, tanto com agressões verbais, como por mudanças comportamentais.

Esse ato de inferiorizar o outro, pode ser confundido com o de cuidar. Alguns casos, essa sintonia de apontar os “defeitos” do outro constantemente, vem com uma justificativa de ser por amor, sendo para o “bem” da pessoa. Gerando-se brigas constantes.

Dessa forma a relação vai formando um sintoma, que não consegue-se ser dissolvido, até que uma das pessoas consigam enxergar de fora, o que realmente está acontecendo.

A partir disso, podemos listar alguns pontos, para compreender melhor essa temática:

Todo o casal passa por esse processo?

Não necessariamente. Essa questão de um vir a dominar o outro, não é visto em todos os relacionamentos. O que pode ser observado são as discussões, sendo algo diferente. A discussão é presente nos relacionamentos em geral e não só os afetivos. Estas podem gerar saúde ao casal, sendo bem produtiva, quando liga-se a gerar mudança para promover um bem-estar futuro na relação.

Com relação a dominância, o intuito real não é promover um bem-estar futuro com o casal. E sim promover um bem-estar pessoal, acreditando que o parceiro está sobre seu controle/ domínio.

Por que uma pessoa sente vontade de ter o domínio da outra?

São vários os fatores que podem gerar isso. Em sua grande maioria, relaciona-se a insegurança, na qual, vem sentimentos de medo em ser deixado pelo parceiro, ser traído etc. Fazendo com que o ato de “inferiorizar” deixa a pessoa que está insegura, mais “segura”, por se sentir no controle da situação.

Para a pessoa que está sendo agredida/subjugada pelo parceiro, pode gerar problemas emocionais?

Sim. A pessoa que sofre as agressões de modo geral, acaba se sentindo mais fragilizada. Nesse caso, tudo o que o parceiro fala, pode acabar sendo tomado como verdade. Pode surgir, a partir disso, sentimentos de culpa e inferioridade, sendo levado com seriedade cada aspecto que o outro fala.

Como diferenciar uma crítica, dessa situação?

Em qualquer relacionamento, tanto profissional, familiar, afetivos, vamos lidar com críticas, na qual, todos podem fazer, e necessariamente não tem a ver com algo negativo.

O que diferencia, é a frequência e a intensidade que isso ocorre. E o mais importante é o nível de afetividade que se estabelece.

Quando um casal vive esse sintoma, a afetividade, o carinho entre ambos vai diminuindo, e a relação vai esfriando. No lugar disso, ficam as brigas e cobranças.

Dessa forma a relação não se pauta mais na admiração e companheirismo. As pessoas envolvidas nesse tipo de relacionamento ficam preocupadas em atacar a segurança ou autonomia do outro.

O objetivo é de tomar o controle, de uma situação que pode estar perdendo o controle. Nesses casos ambos podem viver anos e anos de aparência. Mas até qual ponto isso é saudável para o casal?

A relação de amor e poder não funciona, e uma coisa não é igual a outra. É de extrema importância, caso um casal chegue nessa situação, parar por alguns momentos e refletir o que está acontecendo. Podendo ser importante uma ajuda profissional para auxiliar.

A psicoterapia de casal pode ser de ajuda crucial para que o casal possa perceber o quanto estão deteriorando sua relação e proporcionar formas mais saudáveis de convívio e de respeito mútuo.

Michelle M. Santiago

CRP: 06/128723

Psicóloga Clínica

*O material deste site é informativo, não substitui a terapia ou psicoterapia oferecida por um psicólogo

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NAMORE-SE!!

O namoro representa o conhecimento entre o casal. O conteúdo mais importante é o amor, ou seja, a devoção entre um e o outro para um bom entendimento, para a existência de proveito mútuo.

O relacionamento no período do namoro é muito importante para cada um dos envolvidos conhecerem todas as nuances que enfrentarão no futuro. Nem todo namoro resulta em casamento. É um período de adaptação para se der certo, enfrentar todas as consequências que surgirão no futuro.

Fomos educados ouvindo contos de fadas, onde para príncipe valente, tem uma princesa indefesa…

Sem querer incorporamos muito desses conceitos e cada um a seu modo procura o seu “par perfeito”. Idealizamos relacionamentos e não estamos preparados para a realidade que aparece. Somos seres humanos, com emoções, reações etc… Cada um a seu modo.

É preciso ter consciência que seu parceiro não é um ser que será moldado a seu critério. Ele tem qualidades, defeitos, características que devem ser respeitadas. Ele esta a seu lado para somar e não completar. Um relacionamento deve preservar sempre a individualidade do outro. Ao entrar em um relacionamento pergunte-se:

“Eu poderia ficar conversando com essa pessoa durante muito tempo?”

“Eu envelheceria ao seu lado ‘batendo papo’?

Se a resposta é sim, você esta no caminho certo.

O relacionamento saudável é um respeitando e dividindo o espaço do outro, porém atualmente muitas vezes não é o que ocorre. Muitas pessoas se submetem a permanecerem em um relacionamento doentio por querer o amor a qualquer custo, doa a quem doer, ou por medo de ficar só.

Observe seu relacionamento, crie sua independência emocional, autonomia, embarque sempre no caminho do autoconhecimento. Antes de buscar uma relação saudável, é preciso que o amor próprio esteja em evidência. Apenas quem se ama pode discernir quando um relacionamento está no caminho do saudável ou não. A psicoterapia é uma aliada em ajudar de forma definitiva nesse caminho do autoconhecimento e amor próprio. Esse cuidado consigo mesmo é a maior prova de amor que você pode se dar.

LUCIELLE NEGRÃO SANTOS – CRP: 06/90327

Psicóloga Clínica Cognitivo Comportamental

*O material deste site é informativo, não substitui a terapia ou psicoterapia oferecida por um psicólogo

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PAIS PERDIDOS, CRIANÇAS REBELDES. A DIFÍCIL TAREFA DE CRIAR NOSSOS FILHOS.

Vivemos um momento de grandes transformações: social, tecnológica e familiar.
Fomos crianças bastante diferentes das crianças de hoje.
E porque o modelo de educação que eu tive com meus pais não funciona com meu filho?
Inúmeros fatores podem ser considerados, mas o fato é que nunca houve uma receita de como criar filhos.

O que mudou foi a época, a sociedade e a cultura. As crianças hoje têm acesso a uma infinidade de informações, seu papel na família é totalmente ativo diferente das crianças de 30 anos atrás que sequer ficavam na sala quando os adultos conversavam.

E se os pais de hoje agem com modelo que trouxeram de seus pais algo não se encaixa, alguma coisa falta ou sobra na educação dos pequenos e o que acontece?
Os pais não sabem o que fazer e como lidar com respostas na ponta da língua e argumentos quase indestrutíveis mesmo diante de sua autoridade ou repreensões.

Muitos pais dos quais temos contato trazem esse tipo de angustia, e em meio a um misto de emoções ou acham que seu filho tem um problema ou que eles mesmos, os pais, são incapazes de criar corretamente a criança.

Diante dessa dificuldade de relacionamento entre pais e filhos, surgem os conflitos, frustrações e sentimentos de culpa e ansiedade. Dentro dos consultórios o que mais vemos são pais angustiados querendo atendimento para seus filhos na esperança que o psicólogo consiga resolver a questão.

Mas muitas vezes a dificuldade é na relação, nos vínculos entre pais e filhos. Pais, mães, responsáveis pela educação das crianças, você sabia que existe um serviço psicológico que auxilia os pais e responsáveis nessa difícil tarefa a partir de um trabalho conjunto que estimula o fortalecimento de vínculos, respeito mutuo entre adultos e crianças e uma educação que foca no que há de positivo em cada um?

 Sim, por ser uma tarefa difícil é que a psicologia esta atenta ao cuidado dos pais e tem avançado muito no serviço de “Orientação de pais”, um trabalho de curta duração e com foco na situação enfrentada pela família que trabalha os excessos e faltas da relação melhorando a interação e obtendo a partir de reflexões com o profissional de psicologia melhor clareza das fases de desenvolvimento do filho e qual a melhor maneira de obter cooperação em casa a partir da compreensão da tarefa e não por medo de castigo ou outra conseqüência.

 Entre em contato com a Equilybra e informe-se sobre esse serviço que poderá ser realizado presencialmente ou online.

Carla Cristina de Almeida Gomes 11/16207
Psicóloga clinica atendimento a crianças, adolescentes, adultos, casais, famílias e orientação de pais.

 *O material deste site é informativo, não substitui a terapia ou psicoterapia oferecida por um psicólogo.